quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Não tinha pensado nisso


tradutor; caixa; rececionista; assistente; promotor; conselheiro; explicador; guia; ...

Depois de atualizado o CV; olhamos para ele e pensamos: uma vida de ensino e pouco mais.
Um CV expansivo para atividades para o qual estamos "sobre-qualificados";
Um CV redutor para mudar de atividade;
Um CV discriminador pela idade;
Um CV com capacidades inerentes a tanto anos de ensino.



Avante; CV inserido em duas plataformas (indeed e glassdoor); e ...

pensamento em novas estratégias:

um curso de formação;
entrega direta em locais concretos.

Focus:
sim, pois, depois de um quarto de século a ensinar (nos últimos, a tentar pelo menos); fico com a sensação quase "literal" de só ter saído da escola agora, aos quase 50 anos. Dizia-me um amigo alemão de hábitos práticos, engenheiro:
"O vosso problema (professores) é que nunca saíram da escola!"
E eu acrescento, (será o problema de mais alguém?), uma sensação estranha de nunca realmente ter percebido (até agora e ainda agora) o que realmente quero fazer por livre iniciativa.

Vem à memória passados 30 e não sei quantos anos um professor no 5º ano chamado Rob, que ainda lembro a chegar à escola de bicicleta  e me disse um dia: "Jij kan een zeer goede Tolk zijn"- traduzido  -"podes ser um grande tradutor"!
Ficou-me, não pelo conselho mas pela atenção que me prestou.

"Where do we go from here?"

É exatamente nesta "encruzilhada" que precisamos de manter a calma para não entrar sob pressão numa escolha que sintamos pouco esclarecida e despida de motivação nascida das entranhas. Ter quase 50 não é propriamente ver uma nova carreira pela frente.
Fica aqui um excelente podcast do "Madfientist" sobre as dúvidas de quem saíu do sistema e vai "refazendo" a sua vida: (pode ouvir ou ler o transcript) ↓

https://www.madfientist.com/third-year-of-freedom/

Partilhem o vossa "viagem"!




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