quinta-feira, 6 de maio de 2021

BALANÇO Parte 3 - Outras questões práticas


Já reflectidos aqui noutros posts, dois assuntos merecem uma abordagem- SAÚDE e REFORMA:

·       SAÚDE:

Qual a cobertura que tenho? 

Quem está em Licença sem Vencimento por um Ano, pode continuar a descontar para a ADSE, mantendo os benefícios, bastando para isso fazer essa requisição junto aos Serviços Administrativos e pagar a quota mensal. 

No caso da LSVLD, só se for por doença, o que fez com que deixasse de descontar e de usufruir do serviço durante algum tempo. Só que, é preciso estar atento aos DIREITOS que temos e, de facto, a ADSE prevê que, apesar de estar em LSVLD, é possível a inscrição como familiar de beneficiário titular. Estando eu Unido de Facto com uma beneficiária titular da ADSE, foi possível ser inscrito como familiar. Para isso a minha companheira teve de entregar uma série de documentos junto aos Serviços Administrativos da sua entidade patronal, entre os quais uma declaração da Seg Soc que atesta o facto de eu não estar a descontar para a mesma ou similares.

Conclusão: tenho ADSE como familiar de Beneficiária Titular até ao dia em que voltar a descontar para a Segurança Social, CGA ou similares.

·       REFORMA:

Como professor em LSVLD, e ao contrário do que ocorre com, por exemplo, a LSV por um ano; não me é permitido manter os descontos. É uma situação, na minha óptica, INJUSTA, INCOMPREENSÍVEL. Como já referi anteriormente, com sistemas de pensões a precisar cada vez mais de fundos (neste caso a CGA), não percebo porque é que não podemos continuar a descontar para efeitos de aposentação. Houvesse público na mesma situação para organizar um abaixo-assinado e reivindicar essa possibilidade. Até agora, só o blogue se mostra indignado.

Conclusão: não estando no ativo, não sendo permitido descontar para a CGA na situação de LSVLD; o balanço que faço deste período neste âmbito é negativo

São quase dois anos sem descontos para a reforma e a previsão de continuar assim até voltar ao ativo. Ponto positivo é o facto de poder manter o estatuto de beneficiário da ADSE, como expliquei no ponto anterior.

quarta-feira, 5 de maio de 2021

BALANÇO Parte 2 - Questões Práticas


 FINANÇAS:

Não há por onde escapar, a questão monetária é uma obsessão. Num tempo em que ainda não consegui substituir o salário de professor por outro – a mudança de carreira está no limbo – tornou-se imprescindível monitorizar exaustivamente os gastos, as despesas, o consumo, …

Ninguém entra nesta “aventura” sem um bolo – o pé-de-meia (ver post anterior “perna-de-ceroulas”). Ficando sem vencimento, esse bolo vai ter que durar o máximo possível enquanto não surgem alternativas profissionais. Vai-se cortando uma fatia (FININHA) de cada vez, na esperança que, com alguma regeneração do bolo, ele não desapareça rapidamente. Ora, como não consigo viver de rendimentos (o bolo não se reproduz), tenho mesmo que ir cortando nele. E de facto ele deixou de ser redondo, e agora mais parece um pacman.

No entanto, devo dizer que com uma monitorização exaustiva, tenho conseguido manter-me acima das expectativas. Deve-se essencialmente a 2 fatores:

·       Redução de despesas

·       Rendimento / aplicações

Na redução de despesas, a pandemia ajudou bastante: zero refeições fora de casa; pouca ou nenhuma mobilidade com o carro; idas mais rápidas e menos frequentes ao supermercado, etc. Acrescento: redução da potência contratada para 3,45 kVa na electricidade; renegociação de preço mensal de internet e; de uma forma geral um certo minimalismo no consumo.

terça-feira, 4 de maio de 2021

BALANÇO - Parte 1 "Tudo bem?"


Passados quase dois anos desde que optei por pedir LSVLD (Licença sem Vencimento de Longa Duração), urge exprimir aqui algumas reflexões sobre aspectos relevantes decorrentes dessa decisão. Neste 1º post da série “Balanço”, faço um enquadramento do meu estado de espírito:

Ponto de Partida:

Segundo algumas teorias da Psicologia, a frase “Quero ser feliz” traz em si duas constatações: as pessoas sabem o que as torna infelizes ou o que as oprime, mas a maioria não sabe o que as tornaria felizes ou realizadas. Posto isto, a necessidade de deixar de ser professor foi um imperativo (que já tentei explicar em posts anteriores); nada satisfeito quis mudar de vida. Passado este tempo, percebo melhor a associação que se vai fazendo a esta decisão com conceitos abstractos como “coragem”.

Sim, de facto se a maioria insatisfeita não consegue abanar a estrutura e sair dela, é porque, mais do que preocupações materiais com a sobrevivência, não sabe lidar com o VAZIO. Um pouco como o prisioneiro que é libertado depois de muitos anos e entra em depressão porque não sabe o que fazer com a liberdade.

Talvez “retocado” pela pandemia, não posso negar que essa sensação de VAZIO não exista. Saí duma zona de conforto para entrar noutra na qual tenho (pontualmente) a sensação de estar confinado há demasiado tempo.

É grave? NÃO

segunda-feira, 3 de maio de 2021

O caminho

Decidi refrescar um pouco o blogue, alterando lentamente algumas características.

O essencial mantém-se: ajudar com ideias, respostas, experiências, legislação, concursos, etc.; e, de alguma forma, partilhar o que se vai passando com "este" exemplar LSVLD.


Eu sei que somos poucos em LSV, mas continou a acreditar que somos muitos a pensar nisto.              

A 1ª tentativa de reunir online professores e professoras com interesse na temática (ver 2 posts anteriores), é que correu mal, para não dizer que falhou redondamente...






 fiquei a falar comigo próprio!

V.