Andei a investigar se os motivos que levaram à greve encerram em si alterações à questão licenças.
Resultado: nada. Apenas posso especular que com a "desdemocratização" no recrutamento de professores, pedir licenças sem vencimento pode trazer novas desvantagens. Explico:
Passando de um regime democrático de seleção de professores através de listas nacionais, a meu ver, justas e imparciais, para um regime de escolhas ao nível municipal, entramos no mundo das "cunhas", da "lambe-botíce", dos interesses instalados. Não é difícil perceber que se vão suceder casos de preferência dada a "amigos/as", "aliados/as", "ovelhinhas bem comportadas e obedientes"; ostracizando e arrumando para fora do sistema os "inconvenientes", apesar do seu profissionalismo, graduação, da sua dedicação, etc.
Imagino então este novo modus operandi no âmbito das LSV e coloco as seguintes dúvidas:
1°- Ficam salvaguardados os regressos a um horário na escola após LSV por um ano. (ou a possibilidade de concorrer à Mob. Interna)?
2°- Passam as Câmaras e Diretores a decidir se o/a docente de regresso terá ou não horário?
Conclusão: iremos entrar no cenário do "gostamos dele/a, interessa-nos, regressa"; ou
"não o/a queremos cá, jamais voltará a pôr cá os pés!"
Mmm, Mmm, Mmm
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