terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Lsv vs propostas do ministério

 


Andei a investigar se os motivos que levaram à greve encerram em si alterações à questão licenças. 

Resultado: nada. Apenas posso especular que com a "desdemocratização" no recrutamento de professores, pedir licenças sem vencimento pode trazer novas desvantagens. Explico:

Passando de um regime democrático de seleção de professores através de listas nacionais, a meu ver, justas e imparciais, para um regime de escolhas ao nível municipal, entramos no mundo das "cunhas", da "lambe-botíce", dos interesses instalados. Não é difícil perceber que se vão suceder casos de preferência dada a "amigos/as", "aliados/as", "ovelhinhas bem comportadas e obedientes"; ostracizando e arrumando para fora do sistema os "inconvenientes", apesar do seu profissionalismo, graduação, da sua dedicação, etc.

Imagino então este novo modus operandi no âmbito das LSV e coloco as seguintes dúvidas:

1°- Ficam salvaguardados os regressos a um horário na escola após LSV por um ano. (ou a possibilidade de concorrer à Mob. Interna)?

2°- Passam as Câmaras e Diretores a decidir se o/a docente de regresso terá ou não horário?

Conclusão: iremos entrar no cenário do "gostamos dele/a, interessa-nos, regressa"; ou 

"não o/a queremos cá, jamais voltará a pôr cá os pés!"

Mmm, Mmm, Mmm


 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixe aqui o seu comentário: