Back to basics; quais são as implicações.
Artigo 107.o
Licença sem vencimento de longa duração
1 — O docente provido definitivamente num lugar
dos quadros com, pelo menos, cinco anos de serviço
docente efectivo pode requerer licença sem vencimento
de longa duração.
2 — O início e o termo da licença sem vencimento
de longa duração são obrigatoriamente coincidentes
com as datas de início e de termo do ano escolar.
3 — O docente em gozo de licença sem vencimento
de longa duração pode requerer, nos termos do número
anterior, o regresso ao quadro de origem, numa das
vagas existentes no respectivo grupo de docência ou na
primeira que venha a ocorrer no quadro a que pertence.
4 — Para efeitos de regresso ao quadro de origem,
o docente deve apresentar o respectivo requerimento
até ao final do mês de Setembro do ano lectivo anterior
àquele em que pretende regressar.
5 — O disposto nos números anteriores não prejudica
a possibilidade de o docente se apresentar a concurso
para colocação num lugar dos quadros, quando não existir vaga no quadro de origem.
6 — No caso de o docente não obter colocação por
concurso em lugar do quadro, mantém-se na situação
de licença sem vencimento de longa duração, com os
direitos previstos nos números anteriores.
Os contras:
1º perde-se o vínculo
2º não se pode descontar para a CGA (não está no artigo, mas já fui informado que não é possível pela própria
3º ADSE, acho que também não, mas pessoalmente não estou interessado
4º no caso de querer regressar, é preciso pedir com antecedência de 1 ano à DGAE
5º não havendo vaga no lugar de origem (o mais provável), é preciso concorrer.
Os prós:
1º Libertar-se duma situação penosa
2º Fazer-se à vida e com isto viver mais
3º Controlo sobre o tempo
4º Trocar o seguro stressante pelo inseguro motivador
5º Sair finalmente da escola
6º Ver o sistema do lado de fora
7º Novas Abordagens em todas as áreas
8º...
e muito mais
Não é uma questão de coragem (corajosos são os que resistem e em nome da segurança lá vão aguentando); não é uma questão de cobardia (cobardes são os que se queixam constantemente do sofrimento diário atroz a que estão sujeitos e dizem não ter alternativa); é uma questão de escolha...só isso.
Eu saí com licença sem remuneração. Se quisesse voltar, teria de "pedir". Pedir para sofrer? Só se fosse doida. Quando passo por escolas, só consigo pensar nos pobres que lá continuam. E relembro o quanto adorava ser prof (antes de 2005).
ResponderEliminarÉ bom saber que não sou a única.
Obrigado pelo contributo. Também fico com a sensação que tudo começou a piorar a partir de 2005. Também não quero voltar e muito menos pedir para voltar. Quer partilhar como é a vida de em LSVLD aqui no blogue. Sou "todo ouvidos" como muitos outros.
ResponderEliminarSaí pelo 4, 5, 6 e 7 motivos. Regressei. O regresso está a ser penoso, mas voltava a fazer tudo outra vez. O ensino e a escola eram uma bolha.
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